Em março deste ano o mundo perdeu Stephen Hawking, um dos cientistas mais importantes e conhecidos em todo o mundo.
Talvez muitos não tenham tido contato com seus livros, até mesmo pela complexidade do tema com o qual ele trabalhava, mas a grande maioria deve ter assistido ao filme A teoria de tudo, que conta a história dele. Caso não tenha assistido, sugiro que o faça.
A história de Stephen Hawking chama a atenção não só por ser sobre uma mente brilhante, mas também pela superação, determinação e a forma como ele desafiava os limites do próprio corpo, os limites da vida.
Com 21 anos foi constatado que ele sofria de uma grave doença motora degenerativa chamada Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA, que se caracteriza por uma atrofia muscular progressiva. A doença não tem cura e aos poucos leva a perda dos movimentos.
Na época, de acordo com os médicos, ele teria no máximo 3 anos de vida. No hospital, Hawking viu um garoto morrer de leucemia e em uma entrevista chegou a dizer:
Toda vez que fico inclinado a ter pena de mim, me lembro daquele menino.
Stephen Hawking se casou duas vezes e teve três filhos. Devido à progressão da doença, a partir de certo ponto da vida só conseguia mover um dedo e os olhos. Para falar ele usava um sintetizador de voz eletrônico. Apesar de tudo, ele continuou com suas pesquisas, uma vez que a capacidade intelectual nunca esteve prejudicada.
Contrariando e desafiando a previsão dos médicos, Hawking morreu aos 76 anos de idade.
Em uma era marcada pelo excesso de reclamações, principalmente nas redes sociais, e pelo desânimo das pessoas, não só em relação a política, mas em relação aos problemas cotidianos, a vida de Hawking nos é exemplar. Mostra-nos que, mesmo diante das maiores dificuldades, algumas coisas continuam sendo fundamentais para nos dar força para seguir em frente:
Não estou afirmando que vamos nos tornar cientistas ou gênios, sabemos que esses são poucos e raros, mas devemos nos mirar no exemplo deles.
Em uma de suas célebres frases, Stephen Hawking afirmou:
Minhas expectativas se reduziram a zero quando tinha 21 anos. O restante foi um presente.
Que tal passarmos a encarar a vida e tudo o que ela nos traz, incluindo aí as dificuldades, como presentes para que possamos fazer a diferença não só em nossa vida, como na vida daqueles que nos cercam?